Sexta-feira, 4 Outubro 2024
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Misericórdia pode mudar de Provedor

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, António Canas, ainda não decidiu se deseja o segundo mandato à frente da instituição e, conforme disse ao Diário de Aveiro, se optar por apresentar uma candidatura, será numa altura próxima das eleições, noticia o Diário de Aveiro.

«A indefinição quanto ao que fará a partir do final do ano tem a ver com duas questões. Prende-se, essencialmente, com um convite que lhe foi feito, a nível profissional, mas que só aceitará se os «superiores interesses da Santa Casa não forem salvaguardados», afirma.

A nível interno, o provedor já foi questionado sobre esta indefinição. Em Maio último, numa reunião do concelho técnico da Santa Casa, perguntaram-lhe se «pensava continuar» e António Canas revelou a razão que o pode levar a não desejar uma candidatura ao segundo mandato.
Alega que está a ser «muito contactado por um grupo empresarial», mas os superiores interesses da Santa Casa fazem com que a sua decisão seja tomada «mesmo próximo do acto eleitoral».

Enquanto exerce o cargo de provedor, desde 2004, tem sido aliciado para outros cargos. Foi contactado para assumir «várias funções em Lisboa, em cargos superiores e aqui em Aveiro». António Canas diz ainda que foi convidado para cargos políticos mas recusou porque entendeu que «tinha assumido um compromisso com a Misericórdia de Aveiro e tinha que o levar até ao último momento».

Com António Canas ou «emanado da Mesa Administrativa, continuará a ter corpos sociais que servirão e não se servirão da Santa Casa». A palavra final está por conhecer mas esclarece que «se for fundamental para desenvolver projectos», poderá assumir uma nova candidatura.

Emanada da Mesa Administrativa pode ser uma candidatura de Conceição Pisco. Fazem parte dos actuais órgãos, Girão Pereira, presidente da Assembleia Geral e Vítor Silva, presidente do Conselho Fiscal.

Tudo dependerá assim da situação em que se encontrar a instituição quando se aproximar a data das eleições. As últimas eleições realizaram-se no início de Fevereiro de 2004.

Agora, António Canas diz que tem «um grande desafio na vida profissional», concretamente na área da administração e gestão, que o obrigará à ausência do país.» (Diário de Aveiro)

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