Nos últimos doze anos o município de Aveiro perdeu 1,5 milhões de passageiros dos autocarros de serviço de transportes públicos, segundo a técnica da autarquia que apresentou, na reunião pública do Executivo, esta segunda-feira à noite, o diagnóstico do projecto de mobilidade do Plano de Mobilidade, contrastando com o uso crescente do automóvel particular.
Se em 1995 a Moveaveiro transportou 2,5 milhões de passageiros, em 2007 foram 2 milhões.
O diagnóstico considera que o serviço público de transportes tem uma boa distribuição espacial mas não representa uma alternativa ao automóvel, havendo zonas que deveria ter mais carreiras.
Sobre a Linha Azul, com uma média de cinco passageiros, a técnica lembrou que se a Moveaveiro deixar a esfera municipal, «um privado cancela uma linha destas».
Foi a deixa para a oposição: «Quem é que garante o serviço público?», perguntou o vereador do PS, Nuno Marques Pereira.
O vereador diz que o diagnóstico apresentado «irá condicionar as decisões». Se o estacionamento em parques privados é reduzido, com médias que não ultrapassa os 25 por cento, os quatro projectados para o centro da cidade, não são necessários porque «os que já há estão vazios»
O vereador Pedro Ferreira não respondeu a esta questão, antes defendeu a «reavaliação de percursos e percurso de chegada a Aveiro. É preciso encontra soluções».
Quanto aos fluxos de população, comparando com 1991, o ano de 2001 revela a entrada em Aveiro de 25 mil pessoas, 50 por cento dos quais de automóvel particular.
O estacionamento é um dos graves problemas. A técnica que apresentou o relatório diz que maneira perfeitamente caótica, nas passadeiras, sobre o risco amarelo, nas paragens de autocarro.