Começou esta terça-feira a ser julgado no Tribunal de Aveiro o caso de automóveis de luxo furtados em Itália, com duplicados das chaves obtidos na Alemanha, posteriormente legalizados na Alfândega de Aveiro e vendidos por um stand da cidade.
O tribunal ouviu, como assistente, esta manhã, o dono de um stand de automóveis instalado em Aveiro, Carlos Silva, apontado no processo como vítima de burla qualificada, que disse desconhecer a actividade ilegal no qual são arguidos quatro aguidos italianos, António Condemi, Armando Baggio, Vittorio Cocimano e Luciano Mocellini, três presos e um evadido,
Na aquisição dos carros aos italianos e na legalização dos automóveis disse ter usado «toda a precaução» e lamentou que a Alfândega de Aveiro não tenha mais cedo detectados as ilegalidades na legalização dos automóveis.
Durante a tarde serão ouvidas mais testemunhas do processo.