Sexta-feira, 13 Dezembro 2024
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Jardim 31 de Agosto em destruição

Lentamente, o Jardim 31 de Agosto, no centro da Gafanha da Nazaré, vai sendo destruído, sendo visíveis sinais de vandalismo, assaltos e práticas ligadas ao consumo de droga, noticia o Diário de Aveiro.

«A imagem do jardim está degradada e a insegurança tem aumentado na zona das imediações do Centro Cultural, onde se situam alguns equipamentos desportivos e de lazer. À vista estão candeeiros e focos de luz destruídos, restos de consumo de droga, manchas de sangue, pinturas, assim como se encontra instalado um clima de medo entre os que necessitam, mas evitam, atravessar o jardim a partir do final da tarde.

Os moradores e frequentadores da zona identificam um grupo de jovens menores, cerca de seis, como presumíveis autores, cujas acções se terão intensificado nos últimos dois meses.
O grupo é conhecido pelos moradores, autarquias, Câmara e Junta de Freguesia, assim como pelas autoridades, mas até à data tem desenvolvido as actividades com um certo à-vontade.

O comandante do Destacamento Territorial de Aveiro da GNR, Alferes Faria, disse ontem ao Diário de Aveiro que o assunto se encontra “em investigação”, por isso não presta qualquer declaração. Tratando-se de património municipal, a Câmara de Ílhavo tem acompanhado o assunto.

O presidente da autarquia, Ribau Esteves, disse que se mantém o trabalho, em consonância com as autoridades de “dissuasão” para que as acções de vandalismo e assaltos «acabem ou seja reduzido ao mínimo». Contudo, diz que os estragos até são menores do que até 2001, quando a zona não era iluminada. Até essa altura a situação “era caótica”. O presidente da junta de Freguesia, Manuel Serra, diz que tem actuado, informando a Câmara e a GNR e acompanhado com «cuidado e rigor e preocupação», desejando que as autoridades «actuem como é seu dever».
Os prejuízos são elevados, implicando a substituição ou manutenção dos equipamentos.

Pela sua própria iniciativa, um grupo de pessoas conseguiu obter a confissão de um assalto a um armazém de bebidas mas a acção popular pode passar a usar outro meios como seja “a fazer justiça pelas próprias mãos” para proteger o património e voltar a segurança ao local. Os moradores denunciam acções de vandalismo “todos os dias”.

O grupo tem atingido o wc público, partem os bancos de jardim, candeeiros, projectores e por isto e outras acções, “as pessoas que passam aqui têm medo”, disse ao Diário de Aveiro um dos moradores. Além do jardim, onde se situa um parque infantil também vandalizado, com pontas de cigarros com droga espalhado por vários sítios – além de já terem sido encontradas seringas usadas – o grupo tem actuado de outras formas, designadamente, no assalto a duas obras em construção das imediações, furtando materiais, bicicletas e um quiosque de jornais. Há o registo, ainda, de um assalto a um jovem, ameaçado com uma faca. (Diário de Aveiro)

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