Quarta-feira, 19 Março 2025
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Já há «princípio de acordo»

As câmaras municipais accionistas da SIMRia – Saneamento Integrado dos Municípios da Ria já alcançaram um «princípio de acordo» com a empresa quanto à regularização das dívidas relativas à recolha, tratamento e rejeição de efluentes, apurou o Diário de Aveiro.

No total, as dívidas das autarquias à empresa rondam os dez milhões de euros. Nos últimos meses, os municípios e a SIMRia, empresa de capitais públicos em que a Águas de Portugal é o maior accionista, têm procurado um entendimento com vista ao acerto de contas. As negociações terão já produzido um «princípio de acordo», que poderá ser definitivamente firmado na Assembleia Geral da empresa agendada para hoje, em Aveiro.

As câmaras municipais consideram «impraticável» o contrato actualmente vigente entre as autarquias e a SIMRia, datado de 1997. Apenas Murtosa e Espinho terão os pagamentos em dia, ao contrário do que acontece com Albergaria-a-Velha, Estarreja, Mira, Oliveira do Bairro, Vagos, Águeda, Aveiro, Ílhavo e Ovar. O novo acordo prevê que as câmaras apenas paguem o equivalente aos caudais efectivamente gerados pelos próprios municípios.

A Assembleia Geral de hoje tem carácter eleitoral. O actual presidente do Conselho de Administração é Sérgio Lopes. Manuel Fernandes Thomaz é o administrador-delegado.

O sistema multimunicipal de saneamento da Ria de Aveiro, servindo mais de um milhão de habitantes-equivalentes, tem por objectivo principal «garantir a defesa e valorização da laguna como recurso natural sustentável». O projecto envolve a construção de quatro interceptores e emissários (representando cerca de 180 quilómetros de condutas), duas estações de tratamento de águas residuais e um exutor submarino que fará a descarga de efluentes tratados no mar, a 3,3 quilómetros da costa.

A despoluição da Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos é outra das metas do sistema» (Diário de Aveiro)

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