A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde decidiu abrir um inquérito ao caso da idosa que faleceu antes de ser observada por um médico, noticia o Público.
A Inspecção «não ficou satisfeita com os resultados da averiguação interna mandada fazer pela administração do Hospital de Aveiro na sequência da morte de uma idosa que aguardou quatro horas para ser vista por um médico no serviço de urgência do hospital.
A mulher acabou por ser encontrada já sem vida quase quatro horas depois. Considerando que a averiguação interna do hospital de Aveiro é inconclusiva, a inspecção decidiu instaurar um processo de inquérito.
Relativamente ao caso de um idoso que, segundo o relato da família, terá morrido na sequência da queda de uma maca também na urgência do hospital de Aveiro enquanto aguardava que o vissem, a IGAS já tem um relatório preliminar mas prefere aguardar pelo relatório de autópsia».
«Quanto ao caso de Anadia os inspectores consideram que não há críticas a fazer aos profissionais de saúde que intervieram no socorro ao bebé e defendem que relacionar esta morte com o encerramento do serviço de urgência do hospital local (em 2 de Janeiro) não passa de um aproveitamento da população para fazer valer os seus interesses.
Os inspectores avaliaram o impacto do fecho da urgência do hospital de Anadia nos serviços mais próximos (Hospitais da Universidade de Coimbra e Hospital de Águeda) para concluir que teve uma expressão muito reduzida.»
