Domingo, 15 Junho 2025
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– Futuro de Élio a decidir na Primavera de 2009

Élio Maia disse que a sua recandidatura ou afastamento de uma corrida às autárquicas de 2009 será decido no segundo trimestre de 2009.
«A decisão é dos aveirenses» disse antecipando uma avaliação a ser feita pelos eleitores no final do mandato e prometeu para a «Primavera de 2009 avaliar esse assunto», mas prometeu que serão «todos a dar o máximo por Aveiro e aveirenses».

Criticando indirectamente o seu antecessor, Alberto Souto, Élio Maia diz que recusará ser avaliado «por não dar computadores aos professores e por não construir sete avenidas».

Plano para segunda metade Para os próximos dois anos, a Câmara tem um plano para mudar a gestão. «A Câmara é detentora de muita coisa, centros culturais, sedes de junta de freguesia, polidesportivos», exemplificou e «quase 90 por cento do tempo dispendido pela Câmara tem a ver com a porta que avaria, o vidro partido, a rede energia cortada e grande parte do tempo a atender pessoas a quem a Câmara deve dinheiro». Mas a Câmara tem uma «exigência de soluções que não se compadece» com o tipo de gestão em curso, segundo Élio Maia.

Para contrariar a situação, foi apresentada uma proposta às Juntas no sentido de «grande parte do património estar mais perto dos cidadãos» o que deverá querer dizer – Élio Maia não especificou – a transferência de competências.

O plano de acção da Câmara envolve ainda uma parceria público-privada, apresentada em reunião do Executivo esta segunda-feira, um passo «muito importante» para cumprir a Carta Educativa, em seis anos, que envolve a construção de 13 novas escolas e requalificação de outras 13. A parceria envolve a construção e obras, a desenvolver por privados que receberão uma «renda simbólica» e poderão construir e explorar quatro parques de estacionamento na cidade».

Élio Maia avançou ainda a ideia da criação de um fundo de investimento imobiliário e activar «dinâmica noutras áreas», o desenvolvimento de um plano de saneamento financeiro, também apresentado em reunião de Câmara, que «regularize a situação para garantir tranquilidade e sossego».

A meio do mandato, a Câmara diz que já cumpriu «mais de metade dos compromissos assumidos» em 2005. Além disso, disse ainda: «muito mais fizemos sem comprometer o futuro, estancámos as despesas correntes e na fase de transição entre dois quadros comunitários», contando ainda com «uma despesa mensal de 1,3 milhões de euros só para juros e encargos de dívida».

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