O presidente da Câmara de Aveiro adiou para a próxima reunião da Assembleia Municipal, sexta-feira, 3 de Março, a abordagem da maioria dos assuntos colocados pelos membros das bancadas partidárias.
Élio Maia disse que responderia,ncluindo a sua próxima intervenção no conteúdo da comunicação do presidente da Câmara, primeiro ponto da ordem de trabalhos.
Esta sexta-feira, a Assembleia cumpriu apenas o período antes da ordem do dia. O presidente adiou temas como o prédio junto ao viaduto de Esgueira, há duas décadas por concluir e que ameaça a ruína de estruturas do último piso, o Polis e centro de saúde de Esgueira, abordou superficialmente as questões dos reflexos da gripe das aves em Aveiro, a pista de remo de Cacia, Conservatório de Música e a qualidade de vida nas Glicínias.
Desenvolveu um pouco mais a polémica em redor do Tribunal Administrativo e Fiscal deslocado de Aveiro para Viseu. O assunto foi colocado à discussão por Ana Maria Seiça Neves, do PS, acusando os deputados de Aveiro na Assembleia da República, sem discriminar partidos, pela falta de capacidade para travar a saída de Aveiro, em 2003, do Tribunal. Para Élio Maia, «se calhar, não é altura de procurar culpados mas altura de todos dizer sim».
O presidente diz que o governante, que não identificou, a quem questionou as razões para a saída de Aveiro, não apresentou justificações para o facto. Élio Maia diz que fez três perguntas. Uma sobre o número de tribunais administrativos e fiscais no país e foi respondido que são «16, ou 17», não precisou. Depois perguntou: «estão todos em Lisboa e no Porto?» ao que responderam: «Não, estão por todo o país» E qual a razão de no «terceiro maior distrito não haver?». O governante respondeu, depois de uma pausa, «não há fundamento».