Sexta-feira, 13 Junho 2025
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Dos congressos até à revolução

«Era normal comemorar a revolta de 31 de Janeiro e o 16 de Maio para fazer acções de unidade em torno da liberdade», disse Luís Farinha, este sábado, numa conferência este sábado, no teatro Aveirense, sob o tema «Nos 50 anos do I Congresso Republicano de Aveiro – Os novos caminhos e perspectivas de unidade democrática na luta contra a Ditadura».

O investigador no Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa realçou o papel de Aveiro no caminho do combate ao regime do Estado Novo, liderado por António Salazar, até à revolução do 25 de Abril de 1974.

O congresso republicano de 1957 é apreciado como um momento em que as oposições e o Governo mediram forças. Depois do primeiro congresso realizou-se, também em Aveiro, o segundo e depois o Congresso da Oposição Democrática, em 1973, que teve carga da Polícia de Choque sobre os congressistas «quando se deslocavam em manifestação silenciosa ao cemitério local, em romagem ao túmulo de Mário Sacramento».

Em 1957, «pela primeira vez em três décadas o regime tremeu», disse Luís Farinha, e repetiu António Luís Gomes, Ministro da I República para quem a reunião oposicionista ao regime abriu uma «nesga azul de liberdade».

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