Cerca de 150 pescadores desfilaram esta segunda-feira pelas ruas de Aveiro, depois de uma viagem pela Ria desde a Torreira num protesto pela falta de ajudas à paragem na apanha de bivalves, devido à detecção de toxinas. foto-SIC Notícias
Os mariscadores estão parados desde Agosto e não lhes foi prestado qualquer apoio financeiro, embora já pedida por deputados, do PSD, PS e PCP.
Durante o desfile, António Macedo, do Sindicato dos Pescadores do Norte, insistiu no assunto e defendeu falou de «mecanismos que podem ser activados para esta situação».
Contudo, a atribuição de ajudas pode ser decidido «desde que haja vontade política», disse António Macedo.
O encontro com o Governador Civil serviu para sensibilizar Filipe Brandão para a situação. A partida do Cais dos Pescadores, na Torreira e a descida da Ria até ao centro de Aveiro foi simbólico, de forma a mostrar a situação social.
A presença de toxinas no bivalves ainda não teve uma contra análise negativa.
Na passada sexta-feira final da semana, foi levantada a interdição da apanha e comercialização do longueirão, ameijoa-macha e ostra, mas a apanha e comercialização do berbigão continua interdito, a espécie bivalves que mais interessa aos pescadores da Torreira.
