A Comissão de Utentes do Hospital Infante D. Pedro, de Aveiro questiona o Director sobre as «condições em que, ontem, dia 2 de Janeiro, faleceu uma doente que terá entrado nas urgências» e responsabiliza o Governo e o Ministro da Saúde.
«Esta morte não pode deixar de ser debitada na conta do governo e do Ministro da Saúde», diz a comissão em comunicado.
A Comissão associa a morte aos avisos que lançou «quanto às consequências da obcessão economicista do Governo na Saúde. Menos meios a funcionar, menos pessoal, menos serviços, teria que ter maus resultados».
Se houve maior movimento que o habitual, a comissão pergunta: «quantos desses casos não poderiam ter sido atendidos em Serviços de Atendimento Permanente ou Serviços de Urgência, entretanto fechados, como é o caso do SAP de Albergaria-a-Velha, localidade de onde era natural a doente?».
A comissão, liderada por Claudia Pereira, quer o apuramento «até às últimas consequências desta situação, fazendo justiça à família da vítima».
