O projecto de construção de um Centro Interpretativo no Eco-Museu da Troncalhada, junto ao Canal das Pirâmides, está a ser revisto pela Câmara juntamente com a sociedade Aveiro-Polis, noticia o JN.
«O Eco-Museu da Troncalhada abriu ontem ao público, nos moldes habituais e o projecto do Centro Interpretativo feito pela anterior Câmara, que não chegou a ser posto a concurso, “não caiu no esquecimento”, frisa o vereador Capão Filipe.
O autarca diz que a nova Câmara quer “um projecto mais ambicioso, embora mantendo a filosofia do Centro Interpretativo, acrescentando-lhe outras “valências”. E diz que haverá novidades dentro de pouco tempo.
O projecto anterior, avaliado em 150 mil euros, tinha prevista a comparticipação de fundos comunitários, ao abrigo do projecto Interreg Sal-Atlântico, da ordem dos 70%. Pressupunha a construção de um palheiro tradicional com um pequeno auditório e observatório, com condições para a projecção de filmes temáticos e computadores com jogos didácticos inspirados no sal.
A reabertura sazonal do Eco-Museu da Troncalhada foi ontem assinalada com a realização do workshop “Por baixo d’águ – caracterização geomorfológica da ria”. As palestras e debates vão decorrer diariamente até 1 de Abril, entre as 18.30 e as 20.30 horas, no Museu da República Arlindo Vicente. Por outro lado, está prevista a realização da Feira Nacional do Sal Artesanal, que vai ter lugar nos dias 8 e 9 de Abril, das 10.30 às 17.30 horas, na Praça Joaquim Melo Freitas. Nesta feira, estarão representados diferentes locais de produção artesanal, casos de Alcochete, Aveiro, Castro Marim, Figueira da Foz, Rio Maior, Sado e Tavira.
O Eco-Museu da Troncalhada começou a funcionar em finais dos anos 90, depois de a Câmara de Aveiro ter comprada a marinha da Troncalhada em Julho de 1995.» (JN)