O programa da coligação PSD/CDS-PP propõe uma série de medidas financeiras para o município «recuperar a boa imagem financeira» e potenciar a fixação de novos investimentos.
As propostas passam pela diminuição do Imposto Municipal sobre imóveis da derrama e a revisão das taxas e licenças municipais para «aumentar a atracção empresarial e fixação de famílias reduzindo a tributação» e, de uma forma geral, «reduzir as despesas correntes para aumentar o investimento», passando por uma entidade para captação de investimento.
Na carta empresarial refere a criação de zonas empresariais de nova geração, apoio a sectores específicos e jovens empresários interessados em desenvolver negócios em Aveiro.
«Questão crucial» é como é considerada o Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte, que para os dois partidos da coligação «tem de ser assumida não como um problema mas como uma oportunidade e equipamento âncora para a implementação do parque desportivo de Aveiro preferencialmente através de parcerias ou da concessão à iniciativa privada». Quanto ao multiusos «não é uma prioridade» e, noutro capítulo, considera que Aveiro pode ser «capital das energias alternativas».
Na resolução da situação financeiras, a coligação pretende fazer uma «inventariação rigorosa de todos os compromissos assumidos pela autarquia».
A candidatura de Élio Maia quer «reformular a ligação entre a Câmara e as Juntas de Freguesia, particularmente nas transferências financeiras» e promover o encontro entre os representantes das freguesias para concertar investimentos.
A coligação defende a consolidação da Grande Área Metropolitana de Aveiro, posicionar Aveiro como «centro nevrálgico de uma área com mais de 500 mil habitantes envolvendo outros municípios de forma efectiva».
Quanto às empresas municipais, o programa reafirma a atitude crítica por considerar que «esvazia a responsabilidade do Executivo». Nesse sentido, o programa aponta para a reformulação da a Empresa Municipal do Teatro Aveirense – TEMA e a Aveiro Expôs «criando uma estrutura agregadora de equipamentos municipais que potencie a sua gestão única – museus, Centro de Congressos, Teatro Aveirense, parque de Exposições, entre outras».
A coligação defende ainda a reabilitação do salgado, a «despoluição real» dos canais da ria e a entrada em funcionamento do gabinete de gestão da Ria, o projecto do metro de superfície, a construção de um novo Hospital, apoio à construção de novos edifícios e ao projecto de licenciatura em medicina da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro.
No relacionamento com os munícipes, Élio Maia reafirma «mais participação dos cidadãos na «Política de Planeamento Urbanístico» e desconcentração de serviços municipalizados nas juntas de freguesia.
No aspecto social, defende a construção de habitação social, apoio a famílias carenciadas, atribuição de subsídios, isenção de taxas e alargamento do passe dos transportes público para além do itinerário casa-escola.
Novos projectos são a Casa das Artes e do Conhecimento de Aveiro, um Museu Nacional da História da Medicina e um Museu do Automóvel e dos Veículos de duas rodas e a colocação de esculturas nos canais urbanos e rotundas.
No desporto aponta para a conclusão da segunda fase da pista de atletismo, criação de um centro nacional de competências para atletas de alto rendimento nos desportos aquáticos
Também faz parte do programa o reforço dos meios da Polícia Municipal, encerramento do aterro de Taboeira, a criação de novos canais da Ria, requalificação da Av. Dr. Lourenço Peixinho e a Rotunda das Pontes.