O ex-deputado social-democrata Cruz Silva, o ex-presidente da câmara de Águeda, Castro Azevedo, e cinco empresários vão voltar a ser julgados por peculato e falsificação de documentos, por decisão da Relação de Coimbra, noticia a Lusa.
«Em causa está a audição de duas testemunhas e a apreciação de documento s do arquivo dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Águeda, que o Tribunal da Relação admite serem relevantes para a descoberta da verdade, e que não foram levados em conta durante o primeiro julgamento.
«Julgados em Águeda em 2004 e absolvidos por insuficiência de provas, voltam a responder por aqueles crimes porque o Tribunal da Relação deu provimento a dois recursos do Ministério Público.
Segundo a acusação, os arguidos terão lesado o município de Águeda em mais de 250 mil euros, nos finais da década de 1990, através de fornecimentos fictícios de materiais, designadamente tubos, tintas e colas.
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