Sábado, 12 Julho 2025
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Câmara reabre marinha ao público

A Câmara de Aveiro preparou um programa de reabertura ao público do Ecomuseu da Marinha da Troncalhada, com Workshop A Ria e o seu Universo, o Passeio Da Foz à Nascente, pelo Rio Vouga e a possibilidade de deslocação dos técnicos responsáveis pelo espaço a estabelecimentos de ensino.

O Workshop A Ria e o seu Universo, realiza-se entre 26 a 29 de Abril, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, sobre o processo de formação e evolução da laguna, os métodos e vivências ancestrais de se produzir o sal, a génese das comunidades locais, o percurso do Rio Vouga e a respectiva riqueza florística e faunística adjacente.

É dirigido, particularmente, aos profissionais da Educação, e as actividades serão orientadas por técnicos e abordados temas e recursos que poderão ser posteriormente explorados por educadores e professores.

São temas em análise a Ria e o seu Ecossistema, A Formação e a Evolução da Laguna, O Deslocamento da Barra e o seu Impacto Lagunar, Os Diferentes Biótopos da Ria, a A Biodiversidade da Ria, O Salgado Aveirense, Desenvolvimento da Actividade Salícola, Alfaias e Técnicas Utilizadas na Sallicultura, Apresentação da Carta do Salgado, Apresentação e Propósitos do Ecomuseu.

Também faz parte do programa, a 26 de Maio, uma visita ao Rio Vouga, intitulada “Da Nascente à Foz”, promovida em colaboração com a Associação dos Amigos do Rio Vouga. Os interessados em participar podem fazer a sua inscrição até 18 de Abril para Divisão de Museus e Património Histórico, através do telefone 234 406 486 ou do email: patrimonio.hist@cm-aveiro.pt.

Este programa inclui ainda a possibilidade da técnica da Câmara Municipal de Aveiro, responsável pelo Ecomuseu se deslocar aos estabelecimentos de ensino para ministrar as matérias incluídas neste workshop.

Ecomuseu da Marinha da Troncalhada

O Ecomuseu da Marinha da Troncalhada “visa, essencialmente, a valorização do património natural e cultural, enquanto recurso do desenvolvimento sustentável, suporte das entidades locais, bens colectivos, testemunhos vitais da memória de um povo e da evolução de um território”.

Procura ainda a “sensibilização e a construção de uma relação duradoura do público com o património, dos projectos museológicos com as comunidades locais, bem como aprofundar interesses comuns, tentando abranger nesta dinâmica diferentes públicos, considerados essenciais para suscitar novos olhares e interacções com os testemunhos culturais em que se centra o Ecomuseu”.

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