A Câmara de Ovar admite que a Inspecção Geral das Finanças detectou falha de registos no que concerne ao arquivo e controlo dos processos de contra-ordenação, que o relatório concluído pelo desconhecimento pelos serviços municipais do paradeiro de 76 processos no período de 1998 a 2004, mas refere que «não se tratou do desaparecimento».
Segundo o gabinete de imprensa houve «falta de transposição do registo manual para o registo informático consultado pela IGF. Os processos não localizados não são 76, mas apenas 2 (dois) respeitantes ao ano de 1998».
A Câmara adianta que em 22 de Dezembro de 2008, «foi mandado instaurar processo de averiguações, (inquérito) que está em curso e que dará, (ou não) lugar a eventual processo disciplinar» e acrescenta que o período respeitante aos referidos processos é de 1998 a 2001, apesar da IGF ter consultado os registos efectuados até ao ano de 2008».
O relatório «apenas conclui» segundo a Câmara, «com algumas recomendações que foram devidamente consideradas e acolhidas pela Câmara de Ovar e, ao contrário, do que se sugere na noticia, não se reportam a nada de grave e muito menos de muito grave».