Ainda é desconhecida a decisão quanto à aprovação ou reprovação da contracção de um empréstimo bancário de 58 milhões de euros para pagar dívidas de curto e médio prazo, aprovado pela Câmara e Assembleia, mas o vereador das Finanças, Pedro Ferreira, disse esta sexta-feira à noite na Assembleia Municipal, que há confiança na proposta, nomeadamente ao nível do visto do Tribunal de Contas.
O facto da Câmara ter um plano B, no caso do empréstimo falhar, nomeadamente através da alternativa da venda de terrenos não é motivo de preocupação. Contudo, o socialista Raul Martins levantou a preocupação por duas razões. Pelo facto do vereador ter um plano B e ainda pelo recente pedido de informação adicional, feito recentemente pelo Tribunal de Contas.
O vereador desvalorizou o pedido de informação do TC e quanto ao plano alternativo respondeu: «não é que não tenhamos plena confiança no que fazemos».
Sobre a possibilidade de apresentar mais cedo um plano de saneamento financeiro, como sugeriu o socialista Raul Martins, o vereador admitiu que poderia ter sido feito em Janeiro, já ao abrigo da nova lei das Finanças Locais mas disse que a opção foi «fazer as coisas correctamente».