O Ministro da Saúde, Correia de Campos, foi exonerado do cargo, caindo o governante que tem sido mais contestado em Aveiro, devido ao encerramento de urgências, particularmente em Anadia.
Mas a reforma do sector tem merecido um crescente protesto popular, devido ao encerramento de maternidades, SAP’s e urgências ,
Com a saída do Ministro, a Câmara de Anadia, espera que a decisão que encerrou a urgência seja retirada e seja reaberto aquele serviço. Foi em Anadia que o Ministro da Saúde, Correia de Campos, encontrou a maior contestação nos últimos tempos, por causa do encerramento da urgência hospitalar, onde a população lhe dirigiu 14 manifestações de protesto.
As manifestações contestaram o fecho da urgência e as acções iriam continuar. A última foi este domingo com o lançamento de balões.
Com a saída do ministro, ficam sem efeito duas questões que lhe eram dirigidas. Um protesto contra o fecho da urgência hospitalar, marcado esta quarta-feira, frente à Assembleia da República, sendo que a manifestação mantém-se mas será dirigida à nova ministra e ao Primeiro-Ministro.
Da parte da Grande Área Metropolitana de Aveiro, já não reunirá com Correia de Campos, um encontro que a Junta Metropolitana pediu com «urgência».
Nas reacções dos partidos da oposição os líderes comentavam ser uma decisão tardia, o reconhecimento do erro, e a necessidade de mudar de políticas, além do ministro.
Correia de Campos foi substituído por Ana Jorge, médica, de 58 anos, directora da pediatria do Hospital Garcia de Orta.
O Primeiro-Ministro remodelou o Governo noutra pasta. A Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima é substituída por José António de Melo Pinto Ribeiro, 61 anos, advogado.