Aberto em 1998, o aterro sanitário de Taboeira (Aveiro) está em fim de vida, devendo encerrar definitivamente, em princípio, em 2007, noticia o JN.
«Daí a necessidade de construir outra unidade, num dos municípios associados à ERSUC, que têm vindo a depositar os seus resíduos na unidade de Aveiro.
Ainda que se avance definitivamente e de forma generalizada para o tratamento mecânico-biológico (em vez da incineração), “será sempre preciso um aterro”, lembra Fernando Leão, da Quercus-Aveiro.
O problema é onde instalar essa nova unidade. Apesar dos atrasos, devido ao arrastamento da decisão sobre a incineração, o JN sabe que o assunto, do qual todos evitam falar, tem sido discutido entre a ERSUC e os municípios. Tal como também tem sido abordada a hipótese de o aterro de Aveiro poder vir a ser ampliado, com mais uma célula, precisamente por causa desses atrasos, por forma a prolongar a sua vida útil por mais algum tempo, até à construção do futuro aterro. Novo aterro que, para a Quercus-Aveiro, “pouco interessa se vai ser neste ou naquele concelho”.
O que importa, em termos ambientais, diz Fernando Leão, “é que a localização seja sujeita a avaliação de impacto ambiental, que o tratamento mecânico-biológico seja, de facto, adoptado em definitivo e que câmaras e ERSUC invistam numa política efectiva de recolha selectiva, que não defraude a separação que as pessoas já fazem”.» (JN)