Há cinco meses que os salários não são pagos no ACTO – Instituto de Arte Dramática, que se mantém em actividade mas sem programa para este ano.
A falta de ujm programa deve-se “ao atraso no anúncio do resultado dos concursos de apoio por parte do Ministério da Cultura” embora o Instituto das Artes tenha garantido “a continuação da actividade, embora em condições muito precárias”.
Por isso o ACTO diz que é “um ano para esquecer” enquanto a Câmara de Estarreja atrasa depois do Pelouro da Cultura transmitiu que “tudo faria para que o Acto pudesse continuar a sua actividade” embora espere desde Janeiro a assinatura de contrato-programa para apresentação de criações a acções de formação, a realização do Festival ESTA e o programa Teatro na Escola.
Para o ACTO, “a principal razão da indefinição da Câmara Municipal tem a ver com as dificuldades relacionadas com a reabertura do renovado Cine-Teatro Municipal (…) Este particular instrumento custou até agora quatro milhões de euros, contas feitas por alto, e espera-se que venha ainda a funcionar antes das eleições autárquicas. E, já agora, que sirva para aí apresentarmos as nossas criações e realizarmos o Festival ESTA.”
