Primeiro, o PS, que voltou a perder as eleições autárquicas em Aveiro, pela quinta vez consecutiva. Perante um candidato extraordinário, Ribau Esteves, o PS fez uma campanha ordinária, normal. Precisava de ter feito muito mais para chegar perto da aliança PSD-CDS-PPM.
À beira de um novo mandato, seguem-se perguntas. Ribau Esteves terminará no mandato, que começa terça-feira, as obras do Rossio e da Avenida Lourenço Peixinho?
O ano de 2025 será da despedida de Ribau Esteves de um município que sonha regressar aos tempos do crescimento do turismo que parecia imparável, e a competir num mundo feroz da exportação de tecnologia.
E, além do Rossio e da avenida, serão resolvidos os problemas sociais?. O número de pedintes que cresce nas ruas. Os sem-abrigos com abrigo num sítio qualquer. Onde não chover. Ou, como os números do desemprego geridos e mantidos pela economia, a vida marginal faz parte do sistema?
Em Aveiro quais serão os próximos projetos impactantes? Mesmo sociais?
No novo executivo: que pelouros serão atribuídos a cada vereador? E os vereadores, além de Ribau Esteves, farão mais declarações públicas? A cultura continuará a ser atribuída a Capão Filipe?
E nas próximas eleições autárquicas, sem Ribau Esteves, o PS conseguirá aproveitar a oportunidade ou o PSD conseguirá um sucessor?
E a estrutura concelhia de Aveiro do PSD continuará inexistente como tem acontecido nos últimos anos?
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