Um robot com forma humana é falta de imaginação e não se explica a razão de fazer réplicas mal feitas de uma pessoa. A inteligência artificial não precisa de fazer máquinas com formas humanas. Só se for para mostrar o que a IA é capaz. Ou quem os faz, gosta de brincar. Deve ser mentira que os trabalhadores serão substituídos por Sophias, com formas humanas, mas esta já tem cidadania e tudo, atribuída pela Arábia Saudita. Não são interessantes.

Mas, esqueçamos os robots com formas humanas porque o que está em causa é a IA. Tão adorada por empresários porque diminui o número de pessoas a trabalhar, que engravidam, dorme, adoecem. Resumindo, têm vida natural, o que é incrível.

Há um argumento engraçado. Se for um drone a reparar um telhado e não uma pessoa, deixa de haver acidentes de trabalho com pessoas.

A IA pode ser muito boa mas haverá financiamento para muito mais e para prejudicar a vida natural.  Dinheiro não vai faltar e as leis não conseguirão controlar.

O que assusta olhar para a Sophia é o que pode vir daí e mudar tudo o que gostamos de ser e viver juntos, entre pessoas. E a tomada de decisões injustas, que podem vulgarizar-se. Como já há.  E há sempre quem o faça por dinheiro.

Hoje dizem que é tudo uma questão de dados. Então, lancem-nos e nunca se sabe quais as faces que serão mostradas. Pode ser que a sorte esteja connosco, mas não estará sempre, como se sabe.

O que se podia fazer aos robots com pernas era partir tudo aos bocadinhos.

João Peixinho