Agora é o tempo dos que têm lata, dos que conseguem apresentar obras nos últimos dias do mandato nas autarquias sem pestanejar mas todos percebem. Por isso, têm razão os (eleitores) que dizem que devia haver eleições, no mínimo, de seis em seis meses.

E os que têm essa lata e sabem que as pessoas percebem, o que é mais engraçado ainda. Ou os que têm essa lata e pensam... «Anda tudo distraído, vão pensar que isto é o normal», ou «vejam do que sou capaz, mesmo que seja só agora».

Um pouco como os jogos de futebol, quando o fim está próximo e esforçam-se mais do que durante o tempo que passou.

Começam mais obras e, uns sobre os outros, exageram nos defeitos, deturpam declarações, há vítimas, e falam coisas que não aconteceram, não existem, mas beneficia quem o diz.

A 1 de outubro ficará tudo decidido e recomeça a campanha, embora não tão visível como nestas duas semanas.

OLN